Meus textos, minhas ideias e minha mente ocupando um espaço virtual. ;) Com diversos assuntos que englobam música, filmes, livros e quem sabe comida. Assuntos de seu enteresse ou não. Espero que gostem! @guiga_crll (twitter)
16 de abr. de 2011
Origem do ovo de chocolate
A páscoa já existia muito antes da morte de Cristo, mas o ovo de chocolate não.
O ovo teve sua origem num pequeno reino chamado de Kidermann,
onde todos os anos preparavam pães sem fermento em formato de pequenos ovos.
Mas no ano de 1723 esse pequeno reino deixou de se preocupar com os ovos,
o motivo?
O sumiço de um terço das crianças da vila.
Faltando uma semana para a Páscoa, os pais das crianças não a deixavam brincar nas ruas,
mas durante a noite, muitas eram sequestradas.
Alguns pais passaram a dormir ao lado dos filhos,
mas na manhã seguinte não havia mais crianças.
Faltando três dias para a páscoa, o padeiro do reino o Sr Luise falou
que buscaria ajuda no reino Rutherfórdianm, o reino vizinho.
No dia em que Luise partiu, ainda haviam duas crianças:
Henri e Pedro.
Faltando um dia para a páscoa, Luise volta e diz que no reino vizinho
treze crianças haviam desaparecido, todas do orfanato do reino.
- Amanhã é pásoca, e como presente darei a todos um ovo de chocolate, não de pão. Assim vocês se lembrarão de vossos filhos. A doçura de uma criança.
Na manhã de páscoa, Luise entregou para cada casal de pais um ovo de chocolate.
Cada ovo havia um nome, que lembrava uma criança.
- Obrigado Sr Luise, esse chocolate é tão maravilhoso que por um momento esqueço a tristeza que toma conta de mim, obrigado. - agradece o Sr Meides a Luise.
- Henri, você não quer me ajudar a montar o seu ovo de chocolate? Hoje de noite na padaria?
- Claro!! Vou poder escolher o sabor e o tamanho?!
- Sim, por que não? - responde Luise feliz.
Naquela noite, Henri vai a padaria, chegando lá encontra Luise o esperando no balcão.
- Pronto para por a mão no chocolate?
- Sim! Quando começamos?
- Agora. É nessa porta.
Henri vai na frente que é seguido por Luise.
Ao entrar na sala ele se depara com vários corpos humanos pendurados em correntes, pareciam porcos mortos. Todas as crianças que desapareceram estavam ali, mortas.
Henri tenta gritar mas Luise o aborta com uma tacada na nuca.
Henri desmaia e cai no chão.
- Onde estou? - Henri pergunta para si mesmo quando volta a si.
- Você não queria fazer ovos de chocolate? Veja como faço. Depois será sua vez! - diz Luise com um tom de voz assustador.
Ele puxa umas correntes e Pedro aparece nas correntes, Luise se aproxima do menino que tem um pano na boca para não gritar.
Luise ergue uma faca e corta as mãos do menino.
Sangue começa a sair em grandes quantidades pelos pulsos, o sangue é guardado em um recipiente, espécie de uma bacia. Henri observa tudo quieto, com medo!
Após disso, Luise mistura o sangue junto ao chocolate branco, que aos poucos ganha tanta cor que chega ao preto absoluto.
Após do ovo preparado, Luise enfia uma faca no peito de Pedro:
- Seus pais irão adorar o ovo de páscoa, seu filho amado estará nele, não é?
Pedro não reage, ele morrera.
- Bom, acho que só sobrou você, não é? - Luise começa a vir em direção de Henri. - fiquei sabendo que sou pai gosta de coisas crocantes, eu posso triturar seus dentes e ossos e dizer que são flocos ou castanhas, não posso?
Luise amarra Henri nas mesmas correntes onde estivera Pedro:
- Vou inovar contigo, a embalagem do ovo será sua pele, sempre quis testar, mas estava esperando a criança certa. Sua mãe gosta de azul, não é? E seus olhos também são azuis, será que se os esfregá-los no chocolate branco, ele ganhará coloração?
- SOCORRO! SOCORRO! - gritava Henri desesperado.
- Você passou dos limites. - Luise agora está irritado com os berros do menino.
Ele corta um braço do menino, que começa a sair sangue.
- Espero que seus pais gostem. - Luise derretia o chocolate num fogão a lenha que aquecia toda peça.
Henri não respirava bem, perdera muito sangue, e Luise começa a raspar uma faca na mão amputada para testar sua nova técnica, tirar a pele.
- Tem alguém aí? - o pai de Henri gritava da porta.
- SOCORRO! - Henri continuava.
A porta é derrubada e cinco homens entram.
Luise pega a faca e a deixa próxima ao pescoço de Henri, fazendo o menino como refém.
- Solte o menino Luise! E nada acontecerá contigo! - falava o pai de Henri.
- Não! Esse reino estúpido nunca me aceitou. No orfanato nunca me odotaram, sai quando completei meus 18 anos! Agora vocês é que precisam de alguém, não há mais nenhuma criança e as crinças do orfanato de Rutherfórdianm foram todas mortas por mim!
- Seu monstro!
- Eu sou monstro? E vocês são o que? Vocês comeram seus próprios filhos, todos vocês, nos ovos haviam sangue e restos mortais das crianças.
- Passou dos limites Luise. - o pai de Henri diz isso e avança, Luise sem pensar duas vezes corta o pescoço do menino, o pai de Henri vendo isso fica com mais raiva e vai de encontro a Luise, que o empura nas chamas do fogão.
- Não! - Luise tenta se proteger das chamas.
- Filho! - Henri ainda respira, mas com muita dificuldade, ele está morrendo. - a justiça será feita. - ele olha para Luise que ainda está tentando apagar as chamas e pega uma faca.
- Não Luise, assim a justiça não será feita, ele não sofrerá as consequências.
- Ok, mas vamos levar Henri ao médico, de repente o salvamos da morte.
O pai de Henri sai da cozinha com o menino desmaiado no colo.
- Enquanto você... - outros dois caras ficam na cozinha.
Na manhã seguinte, Luise é preso e Henri ainda está em estado grave, mas não morrera,
o médico disse que irá sobreviver.
Um mês depois desta tragédia, com Henri recuperado, todos do reino vão a praça central para o julgamento de Luise.
E fica decidido que ele será coberto por chocolate e solto na floresta Ísis,
uma floresta famosa por ter lobos e ursos.
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